O papel dos fitoextratos na uniformização do tom da pele e no controle da oleosidade
Manchas e brilho excessivo são dois sinais distintos, mas com a mesma raiz inflamatória. A uniformização do tom da pele e o equilíbrio da oleosidade estão diretamente ligados à função da barreira cutânea, inflamação crônica de baixo grau e alterações hormonais. Neste artigo, vamos explorar como ativos naturais — especialmente os fitoextratos — podem atuar de forma eficaz nesses dois eixos.
Disfunções na pigmentação e secreção sebácea: causas interligadas
A hiperpigmentação pós-inflamatória (PIH) é comum em peles sensibilizadas, acneicas ou que passaram por procedimentos agressivos. Já a oleosidade excessiva está relacionada à desregulação hormonal e à microbiota alterada. Ambos os quadros compartilham processos inflamatórios e oxidativos que perpetuam o dano.
A abordagem terapêutica ideal deve considerar a origem inflamatória e oxidativa desses quadros, e não apenas mascarar os sintomas superficiais.
Fitoativos com ação clareadora e seborreguladora
Diversos extratos vegetais apresentam propriedades que ajudam a modular a pigmentação e controlar a oleosidade:
- Extrato de alcaçuz: clareador suave, inibe a tirosinase;
- Niacinamida (vitamina B3): reduz a transferência de melanossomos e regula a produção de sebo;
- Vitamina C estabilizada (VC-PMG): potente antioxidante e despigmentante;
- Extrato de chá verde: ação anti-inflamatória e controle da oleosidade;
- Vitamina A (retinol vegetal): atua na renovação celular e equilíbrio sebáceo.
A atuação combinada desses ativos favorece a melhora progressiva da textura e luminosidade da pele.
Efeito antioxidante e anti-inflamatório: a chave da uniformização
A inflamação de baixo grau estimula a melanogênese e desregula a função da glândula sebácea. Por isso, o controle do estresse oxidativo é indispensável.
Como já vimos no artigo sobre antioxidantes tópicos e orais em peles reativas, a ação antioxidante é base terapêutica para diversos quadros dermatológicos. Os fitoextratos atuam justamente nesse ponto, reduzindo inflamações e uniformizando o tom da pele.
Vitamina C: referência na dermatologia estética
A vitamina C é amplamente reconhecida por sua ação despigmentante, antioxidante e estimuladora de colágeno. Quando estabilizada (como na forma VC-PMG), apresenta excelente penetração cutânea, menor risco de irritação e efeito primer imediato na pele.
Seu uso diário reduz manchas, melhora a textura, regula o brilho e potencializa a eficácia de outros ativos.
Estratégia combinada com suplementação oral
A suplementação oral de antioxidantes e polifenóis complementa a ação tópica, reduzindo processos inflamatórios sistêmicos e favorecendo a uniformização cutânea de dentro para fora.
No artigo sobre inflamações ocultas e metabolismo cutâneo, mostramos como o estado inflamatório sistêmico pode impactar diretamente a qualidade da pele. A combinação oral + tópica garante resultados mais sólidos.
Protocolo clínico sugerido
- Sérum Day Light (tópico): uso diário pela manhã, com vitamina C estabilizada e efeito clareador progressivo;
- Faciderm (oral): 1 cápsula ao dia, com vitamina C, ácido hialurônico e peptídeos antioxidantes;
- Filtro solar: uso obrigatório diário com FPS 50+;
- Duração: 90 dias com reavaliação a cada 30 dias.
Considerações finais e recomendação Joie
O tratamento da hiperpigmentação e oleosidade não se resume à estética — envolve fisiologia, inflamação e regulação funcional da pele. O uso de fitoextratos associados a antioxidantes de alta performance, como a vitamina C, deve ser o pilar terapêutico de protocolos clínicos personalizados.
A Joie oferece soluções eficazes para essa abordagem integrada, como o Faciderm e o Sérum Day Light, ambos formulados para atuar nos mecanismos profundos que afetam o tom e o equilíbrio da pele.
Referências
- Maia Campos, P. M. B. G. “Vitamina C estabilizada: ação dermatológica comprovada.” Rev. Bras. Dermato Funcional, 2021.
- Garcia, A. L.; Silva, F. V. “Niacinamida e sua aplicação em hiperpigmentação e oleosidade.” Jornal de Cosmetologia Integrativa, 2020.
- Pereira, L. F. et al. “Uso clínico de fitoextratos na dermatologia funcional.” Revista Brasileira de Nutrição Estética, 2022.
- Santos, C. B.; Lima, R. T. “Fitocosméticos com ação seborreguladora: revisão de evidências.” Dermato Funcional, 2019.
