Como a nutrição funcional pode ajudar na prevenção de doenças autoimunes
As doenças autoimunes ocorrem quando o sistema imunológico, que deveria proteger o organismo, começa a atacar células e tecidos saudáveis. Esse desequilíbrio pode desencadear uma série de condições crônicas, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, tireoidite de Hashimoto e doença celíaca.
Fatores genéticos desempenham um papel importante no desenvolvimento dessas doenças, mas gatilhos ambientais e nutricionais também são determinantes. O que muitos profissionais da saúde vêm descobrindo é que a nutrição funcional pode ajudar a modular o sistema imunológico, reduzir a inflamação crônica e minimizar os sintomas dessas condições.
Neste artigo, exploramos como a alimentação e a suplementação podem ser utilizadas como estratégia para a prevenção e controle de doenças autoimunes, com base em evidências científicas.
O papel da inflamação crônica nas doenças autoimunes
A inflamação crônica é um fator central no desenvolvimento das doenças autoimunes. Enquanto a inflamação aguda é uma resposta natural do corpo para combater infecções e lesões, a inflamação crônica pode desencadear um ataque imunológico contra células saudáveis.
Os principais fatores que desregulam o sistema imunológico e contribuem para a inflamação incluem:
✔ Dieta inflamatória rica em açúcares refinados e ultraprocessados
✔ Deficiências nutricionais (vitamina D, magnésio, ômega-3, zinco)
✔ Disbiose intestinal e aumento da permeabilidade intestinal
✔ Exposição excessiva a toxinas ambientais
✔ Estresse crônico e privação de sono
A nutrição funcional se baseia na ideia de que o que comemos influencia diretamente os processos inflamatórios e imunológicos do organismo.
Principais nutrientes na prevenção e controle de doenças autoimunes
1. Vitamina D – moduladora do sistema imunológico
A vitamina D desempenha um papel essencial na regulação do sistema imunológico, ajudando a equilibrar a resposta inflamatória e reduzir a atividade autoimune.
Estudos indicam que baixos níveis de vitamina D estão associados a um maior risco de desenvolver doenças autoimunes, como esclerose múltipla, artrite reumatoide e doença de Crohn.
✔ Regula a produção de citocinas inflamatórias
✔ Reduz a hiperatividade do sistema imunológico
✔ Auxilia na manutenção da barreira intestinal
- Indicação clínica: modulação do sistema imunológico e prevenção de doenças autoimunes
- Forma mais biodisponível: Vitamina D3 (colecalciferol)
- Suplemento recomendado: Vitamina D3 Joie, formulado para garantir níveis adequados no organismo.
2. Magnésio – equilíbrio imunológico e redução do estresse oxidativo
O magnésio participa de mais de 300 reações enzimáticas, incluindo o controle da inflamação e a regulação do sistema nervoso.
Sua deficiência tem sido associada a maior risco de inflamação crônica, disfunção imunológica e estresse oxidativo, fatores que podem agravar doenças autoimunes.
✔ Reduz o impacto do estresse no organismo
✔ Melhora a função das células de defesa imunológica
✔ Auxilia na regulação do metabolismo energético
- Indicação clínica: suporte para redução da inflamação e equilíbrio imunológico
- Forma mais biodisponível: Magnésio quelato, que apresenta melhor absorção intestinal
- Suplemento recomendado: Magnésio Quelato Joie, ideal para suporte imunológico e redução do estresse celular.
3. Ômega-3 – ação anti-inflamatória potente
Os ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA) são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras.
Estudos mostram que o consumo adequado de ômega-3 pode:
✔ Reduzir a produção de citocinas inflamatórias (IL-6, TNF-α)
✔ Melhorar a função imunológica e a regulação do sistema de defesa
✔ Ajudar na manutenção da integridade intestinal e reduzir processos autoimunes
- Indicação clínica: modulação inflamatória, suporte imunológico e saúde intestinal
- Forma mais biodisponível: Ômega-3 em triglicerídeos reesterificados
- Suplemento recomendado: Prômega Joie, com alta concentração de EPA e DHA para redução da inflamação e suporte imunológico.
4. Curcumina – antioxidante e regulador inflamatório
A curcumina, princípio ativo da cúrcuma, é um dos antioxidantes mais poderosos na modulação da resposta inflamatória.
Estudos indicam que a curcumina pode:
✔ Inibir a ativação de NF-kB, um dos principais mediadores da inflamação crônica
✔ Reduzir sintomas de doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa
✔ Proteger contra danos oxidativos que contribuem para a progressão de doenças autoimunes
- Indicação clínica: suporte anti-inflamatório para pacientes com doenças autoimunes
- Forma mais biodisponível: Curcumina associada à piperina, que melhora sua absorção
- Suplemento recomendado: Cúrcuma Joie, formulado para oferecer máxima biodisponibilidade e ação anti-inflamatória.
5. Probióticos e microbiota intestinal – eixo intestino-imunidade
O intestino é responsável por cerca de 70% das células imunológicas do organismo. Quando há um desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose), o sistema imunológico pode entrar em um estado de hiper-reatividade, favorecendo doenças autoimunes.
A suplementação com probióticos e prebióticos pode ajudar a restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal, reduzindo a permeabilidade intestinal e a inflamação sistêmica.
✔ Melhora a integridade da barreira intestinal
✔ Reduz processos inflamatórios sistêmicos
✔ Favorece uma resposta imunológica equilibrada
- Indicação clínica: suporte para microbiota intestinal e prevenção de ativação autoimune
- Forma mais biodisponível: Probióticos com múltiplas cepas e fibras prebióticas
- Suplemento recomendado: ProBio Joie, formulado para equilibrar a flora intestinal e reduzir processos inflamatórios.
Referências
Ministério da Saúde (Brasil).
Doenças Autoimunes: Estratégias de Prevenção e Manejo. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/doencas-autoimunes.pdf
Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
Nutrição Funcional e Autoimunidade: Diretrizes Atualizadas. São Paulo: SBI, 2019. Disponível em:
http://www.sbimunologia.org.br/diretrizes-autoimunes.pdf
Pereira, A. C. et al.
Efeitos da nutrição funcional na prevenção de doenças autoimunes. In: Jornal Brasileiro de Imunonutrição, v. 15, n. 1, pp. 45–52, 2020.
Acesso em: http://www.imunonutricao.org.br/artigo/15/1/45