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02 de April de 2025
Casos Clínicos e Aplicações Práticas

A importância do colágeno na saúde articular, óssea e da pele

  • fevereiro 20, 2025
  • 6 min read
A importância do colágeno na saúde articular, óssea e da pele

O colágeno é a principal proteína estrutural do corpo humano, representando cerca de 30% das proteínas totais do organismo. Ele desempenha um papel essencial na integridade de tecidos como pele, cartilagens, tendões, ligamentos e ossos. Com o avanço da idade, sua síntese natural diminui, levando a sinais de envelhecimento cutâneo, maior risco de lesões articulares e perda de densidade óssea.

A suplementação com colágeno hidrolisado e peptídeos bioativos tem sido amplamente estudada devido ao seu potencial para estimular a produção endógena da proteína, favorecendo a manutenção da saúde da pele, das articulações e do sistema musculoesquelético. O tipo mais comum utilizado na suplementação é o colágeno tipo I, presente na pele, tendões e ossos, enquanto o colágeno tipo II está mais associado à cartilagem articular e ao suporte das articulações.

O papel do colágeno na saúde das articulações e cartilagens

A cartilagem articular é um tecido altamente especializado que recobre as extremidades ósseas, permitindo o movimento sem atrito e absorvendo impactos. Ela é composta por colágeno tipo II, proteoglicanos e ácido hialurônico, formando uma matriz extracelular resistente e flexível.

Com o envelhecimento e a sobrecarga articular, ocorre a degradação progressiva da cartilagem, reduzindo sua capacidade de amortecimento e levando ao desenvolvimento de condições como a osteoartrite. A suplementação com colágeno tipo II pode ajudar a modular a resposta inflamatória e a estimular a produção de condrócitos, promovendo a regeneração da cartilagem e melhorando a mobilidade articular.

Estudos indicam que indivíduos que fazem uso regular de colágeno tipo II apresentam uma redução significativa na dor articular e na rigidez matinal, além de uma melhora na funcionalidade das articulações. Esses efeitos são potencializados quando o colágeno é combinado com outros nutrientes essenciais para a saúde articular, como vitamina C, magnésio e ácido hialurônico.

Colágeno e sua influência na saúde óssea

Os ossos são formados por uma matriz proteica onde o colágeno tipo I desempenha um papel estrutural essencial. Essa matriz é responsável pela resistência e flexibilidade óssea, permitindo que os ossos absorvam impactos sem se tornarem frágeis.

A perda de colágeno ao longo da vida está associada à redução da densidade mineral óssea, aumentando o risco de osteopenia e osteoporose. A suplementação com colágeno hidrolisado pode ajudar a estimular a síntese da matriz óssea, promovendo uma melhor fixação de minerais como cálcio e fósforo.

Pesquisas indicam que o consumo regular de colágeno pode estar associado a uma redução na taxa de reabsorção óssea e a uma melhora na qualidade do tecido ósseo. Esse efeito é especialmente relevante para mulheres no período pós-menopausa, quando ocorre uma queda acentuada na produção de estrogênio, hormônio essencial para a manutenção da densidade óssea.

Benefícios do colágeno para a pele e envelhecimento cutâneo

A pele é um dos tecidos mais afetados pela redução da produção de colágeno ao longo da vida. A partir dos 25 a 30 anos, a síntese dessa proteína começa a declinar, resultando na perda de firmeza, elasticidade e hidratação cutânea. Esse processo é acelerado por fatores como exposição solar excessiva, poluição, tabagismo e alimentação inadequada.

A suplementação com colágeno hidrolisado e peptídeos bioativos tem demonstrado eficácia na melhora da firmeza e da hidratação da pele, reduzindo a formação de rugas e linhas de expressão. Esse efeito ocorre porque os peptídeos de colágeno estimulam os fibroblastos a produzirem mais colágeno, elastina e ácido hialurônico, fundamentais para a sustentação da pele.

Além disso, a ação antioxidante dos peptídeos bioativos contribui para a proteção contra o estresse oxidativo e o envelhecimento precoce. Quando associados a nutrientes como vitamina C e zinco, os efeitos do colágeno na pele são potencializados, promovendo uma melhora na regeneração celular e na barreira cutânea.

Absorção e biodisponibilidade do colágeno

Para que a suplementação de colágeno seja eficaz, é fundamental que ele seja administrado em formas altamente biodisponíveis. O colágeno hidrolisado e os peptídeos de colágeno são processados enzimaticamente, resultando em fragmentos menores que podem ser absorvidos com maior facilidade pelo trato gastrointestinal.

A presença de cofatores nutricionais também influencia a síntese endógena de colágeno. A vitamina C, por exemplo, é essencial para a conversão da prolina em hidroxiprolina, um dos principais aminoácidos do colágeno. O zinco e o silício também desempenham papéis importantes na estabilização da matriz extracelular e na renovação dos tecidos conectivos.

A escolha do tipo de colágeno também deve ser levada em consideração de acordo com o objetivo terapêutico. O colágeno tipo I é mais indicado para a pele, tendões e ossos, enquanto o tipo II é a melhor opção para suporte articular.

Recomendações clínicas para prescrição de colágeno

A suplementação de colágeno pode ser uma estratégia eficaz para a manutenção da saúde musculoesquelética e cutânea, especialmente para indivíduos que apresentam maior risco de degradação do tecido conjuntivo.

Para suporte articular, a recomendação costuma variar entre 40 mg e 100 mg ao dia de colágeno tipo II, enquanto para benefícios ósseos e dermatológicos, doses entre 2,5 g e 10 g de colágeno hidrolisado têm demonstrado efeitos positivos em estudos clínicos.

A combinação de colágeno com vitamina C, ácido hialurônico e minerais como magnésio e zinco pode potencializar seus efeitos, tornando a suplementação ainda mais eficiente.

Na Joie Suplementos, a formulação do Collagen CN2 foi desenvolvida para oferecer máxima absorção e eficácia na manutenção da saúde articular, óssea e cutânea.

Referências

  1. Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Colágeno e sua importância para a saúde da pele”. Disponível em: https://www.sbd.org.br
  2. Universidade de São Paulo (USP). “Efeito da suplementação de colágeno na densidade óssea”. Disponível em: https://www.teses.usp.br
  3. Harvard Medical School. “Collagen and Joint Health: What the Science Says”. Disponível em: https://www.health.harvard.edu
  4. National Institutes of Health (NIH). “Collagen Peptides and Their Role in Connective Tissue Health”. Disponível em: https://ods.od.nih.gov
  5. Ministério da Saúde do Brasil. “Guia alimentar e proteínas estruturais na saúde musculoesquelética”. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br